Conteúdo

Vale a pena investir em Distressed Assets?

Os distressed assets são fundos ou operações especializadas em ativos provenientes de massas falidas ou de empresas que estão passando por um período de crise. 

Esses fundos ou operações são especializados em ativos depreciados. A compra desses ativos estressados, é considerado um investimento em distressed assets, já que o ente que os emitiu estava em uma situação de crise. 

Contudo, é importante observar que apesar de o mercado se popularizar e se beneficiar de momentos de crise, o lucro desse tipo de investimento também depende dos períodos de alta do mercado. 

Dessa forma, trata-se de uma modalidade de investimento que pode trazer oportunidades tanto nos momentos de crise e grande volatilidade quanto nos períodos de alta. 

Conforme veremos neste artigo, para saber se realmente vale a pena investir em distressed assets, algumas particularidades devem ser observadas, como o perfil do investidor e o ativo em questão. 

O que são investimentos distressed assets?  

Ativos estressados, distressed assets, ativos podres, ativos distressed, distressed investing… esses são apenas alguns dos nomes dados a essa forma de investimento. 

Mas, mesmo com tantos nomes diferentes, a definição é apenas uma. Trata-se de uma forma de investimento em ativos depreciados ou problemáticos, geralmente, emitidos por um ente que esteja em uma situação bem complicada como as massas falidas, por exemplo. 

Ou seja, os distressed assets são ativos emitidos por empresas que estão passando por uma situação de crise, seja por estarem beirando a falência ou por já estarem passando por uma recuperação judicial.  

Esses ativos, em sua grande maioria, são extremamente desvalorizados e baratos se comparados com os demais investimentos. Eles geram lucro com a valorização orgânica da ação, e também por meio de um processo de reestruturação da empresa. 

A compra desses ativos ajudará na reestruturação da empresa em crise e a expectativa de retorno está relacionada com essa reestruturação, já que com a reestruturação do negócio, a empresa tende a operar normalmente no mercado, o que resultará em uma valorização das ações e lucro no investimento. 

Quais as vantagens de investir em Distressed Assets?

Esse tipo de investimento segue a regra básica do mercado para se obter lucro – comprar barato e vender caro. Então, a primeira e principal vantagem é o grande potencial de valorização das ações.

Ainda, por se tratar de um ativo que já está em crise, toda desvalorização que poderia ocorrer, já aconteceu. Assim, qualquer valorização com a reestruturação já dará uma boa margem de lucro. 

 

Quais as desvantagens de investir em Distressed Assets?

O risco desse tipo de investimento é consideravelmente grande, já que estamos tratando de ativos que estão em crise. Assim, a principal desvantagem decorre do próprio perfil dessa modalidade de investimento. 

Conforme já mencionado, o risco não está propriamente na desvalorização do ativo, tendo em vista que a desvalorização já ocorreu, mas sim na dificuldade da reestruturação desses ativos e no risco de falência.

Portanto, esse investimento é recomendado para um perfil específico de investidor. Nesse caso é essencial ter uma assessoria jurídica especializada que possa indicar quais são as melhores e mais seguras oportunidades de investimento. 

Vale a pena investir em Ativos Distressed?  

Essa pergunta é bastante comum, mas a resposta é subjetiva e depende diretamente do perfil do investidor e, claro, do ativo em questão. 

Nessa forma de investimento, os ativos poderão vir a se valorizar de forma substancial. 

Ter investimentos em distressed assets é uma boa estratégia. Porém, somente para quem tem o perfil correto para essa forma de investimento.

Ademais, é essencial contar com um apoio jurídico especializado para identificar as melhores oportunidades do mercado. 

Como saber em qual distressed assets investir? 

Conforme já mencionado, os distressed assets são investimentos que devem ser adquiridos em períodos de crise e vendidos em períodos de alta.

Logo, para que o investimento dê lucro, é importante analisar o potencial de recuperação do ativo, ou seja, de reestruturação da empresa. Para isso, deve-se contar com uma assessoria especializada, que irá fazer uma análise profunda, levando-se em consideração, por exemplo, a administração da empresa, os acionistas, os credores, as transações financeiras e a capacidade de geração de caixa.

Agora que você já sabe o que são distressed assets, as vantagens e desvantagens desse tipo de investimento, se vale a pena e em qual ativo investir, falta apenas buscar uma assessoria jurídica especializada e descobrir se esse é o investimento correto para o seu perfil.

Deseja saber mais sobre investimentos em distressed assets? Conte com a equipe da Mazzotini Advogados para sanar todas as suas dúvidas.

Conteúdos Relacionados

O avanço do mercado de distressed assets e a necessidade de revisitar velhos temas

A alta do mercado de distressed assets no Brasil ensejará não só o desenvolvimento de novas teses e precedentes, como também reafirmará matérias há muito pacificadas, que somente agora têm se tornado corriqueiras aos julgadores ao longo dos Tribunais pelo país. É notório que há em plena expansão no país um complexo ecossistema voltado a aquisições dos chamados distressed assets, estando cada vez mais comum

+

Ativos judiciais: a importância da análise jurídica

Em linhas gerais, os distressed assets – ativos alternativos, ativos estressados, special situations, ativos imobiliários estressados, legal claims ou qualquer outra denominação – podem ser classificados como ativos que trazem, em sua essência, algum tipo de stress em razão do vencimento, da inadimplência e, em sua larga maioria, da sua judicialização. Todos esses detalhes fazem com que os distressed assets se tornem um ativo de

+